quinta-feira, 19 de julho de 2012

Eu vivo dizendo que as pessoas precisam estar sempre abertas à novas ideias blabla abrir o leque de preferencias e aceitar toda forma de expressão artística blabla em especial sobre música blabla mas de repente sinto uma falta de rock.
Logo quem sente falta de rock. Aquela que tem no playlist Katy Perry, Lady Gaga, Mika e bá, claro que sente falta de rock. O que faz falta é o espirito rock. Porque as pessoas só entram em transe com a música nos shows cover de Doors, quer dizer, cade o espirito rock que toma o controle do corpo com qualquer que seja o rock que esteja tocando, afinal é rock. E não precisa ouvir só rock'n'roll pra que isso aconteça. Gostava de ir a lugares onde o pessoal se unia pelo mesmo gosto musical, se não totalmente em comum, boa parte e o que não era tão comum assim não importava. O clima era rock, era bom. É gente de all star e camiseta, como se fosse (e era.) uma festa entre amigos em uma casa familiar a todos. É a simplicidade complexa do rock que as pessoas nunca entenderam e que tem sumido. Vamos lá gente, por pra fora esse rock'n'roll todo, ver a vida mais simples, em escalas de cinza no meio de todo esse colorido falso que tem por ai, mais alegria de se reunir onde quer que seja ouvindo música. Ouvindo Rock, seja qual for.



domingo, 27 de maio de 2012

Não sei exatamente qual a minha filosofia, mas penso que não posso estar tão verde e com antenas assim. Não dá pra acreditar no que as pessoas são capazes de se apegar e chamar de vital. Ok que eu sou a pessoa mais atrasada do mundo. Talvez a mais verde com antenas, mas bom senso me parece continuar sendo o mesmo. O mundo parece estar desesperado por um amor que não existe. Não são eles que não valem nada. São as pessoas procurando coisas erradas em lugares errados e se apegando como se isso fosse o que realmente quisessem. Ou é, talvez. Mas, por favor, não me peçam pra fazer parte disso. To sem lentes vermelhas-para-ver-a-vida e, não obrigado, não quero usá-las. Muito provavelmente minhas antenas estão atrapalhando a minha visão para algo que todo mundo parece ver e eu não encontro sentido. Enquanto isso o pessoal frustrado vai continuar vivendo e escondendo as antenas verdes que tem na cabeça.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Não sei se ando tão presa em mim ou se o problema é essa cidade com complexo de inferioridade que faz a gente se acumular dentro de si mesmo. Aqui no meio de tanto barulho, estou tentando colocar pra fora algo que ferve e tem me queimado todos os dias em que espero por uma autorização para usar espaço publico com o meu complexo sentimentalista que, quanto menos se espera, surge. Queria ouvir o barulho do mar. Mas só ele. O barulho ou o silencio, tanto faz. Dispenso tua voz e teus assuntos velhos que já ouvi milhões de vezes e que lembram que eu não tenho com o que substituir dentro do meu mundinho sem espaço para formalidades. Para quem implorou tranquilidade durante o brinde de ano novo, estou cheia de vontades imediatistas, sedenta por novidades e por equilíbrio. Esse tédio está me matando, logo na primeira vez que alguém resolve ouvir o que eu digo com o coração.