domingo, 26 de dezembro de 2010

Eu queria morar em uma casinha de doces. Igual a da bruxa que capturou o João e a Maria. Daí do lado da casa ia ter um brócolis, bem verdinho. No verão eu colheria as maças e as comeria na sombra dele. Atrás da casinha, eu plantaria os meus feijões mágicos e conheceria o gigante, e seriamos bons amigos. O gigante me apresentaria um amigo cheio de histórias pra contar, mas ele nunca lembrava o nome dele porque sofria com a falta de memória, ele me diria que era um boneco de madeira que não se podia confiar, quem seria ele mesmo? E passaria horas tentando lembrar o nome do tal boneco... De tardezinha, caminharia até um riozinho que passava por ali e conheceria uma pata muito orgulhosa de seus patinhos, todos branquinhos com exceção de um, que era cinza e tinha cara de cisne. Um dia, passaria por ali uma mocinha, branca como neve, apressada que me contaria estar fugindo da sua madrasta. Em uma noite, veria passar uma carruagem em forma de abóbora, e teria um ataque de riso de doer barriga. Conheceria um gato valente que usava botas. E daí...

domingo, 19 de dezembro de 2010


2010, puta que o pariu. Último ano da escola, mais matado impossível, mas no fundo todo mundo adora não fazer nada. Ano que as amizades deram um giro de 180º, brigas com a melhor-amiga-do-mundo-pra-sempre, pode parecer idiota, eu sinto falta da amizade enorme que a gente tinha, mas fez bem pras duas desgrudar um pouco e criar laços novos. O que não significa menos carinho, de forma alguma. Outras amizades cresceram e despencaram na mesma velocidade, de uma forma surpreendentemente idiota, mas parabéns né. E aquela que só tem uns 3 anos, mas parece amizade de infância. Laços criados com quem eu nem imagina. A casa velha que não existe mais, estresse com pré-estágio, enem, vestibular e agora estágio. Muitas coisas novas pra ‘muchi de vida’, o crescimento natural que acontece com qualquer um colocado frente a desafios. O presente de aniversário, que é meu presente de todos os dias agora e que eu quero levar pra todos os próximos anos. Muita música boa, pessoas legais em lugares do caralho. E tomara que 2011 seja tão esquisito quanto esse ano e que eu sobreviva ao estágio, amém (yn)

domingo, 12 de dezembro de 2010

Sweet child

É triste saber, porque não quero ver, que estão destruindo tudo que a gente construiu, e eu não falo de nada material.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Hoje deu saudade. Saudade boa, mas saudade. Daquela que normalmente um recado no orkut, uma mensagem ou e-mail resolveria. Mas a minha não. Eu que preciso me esforçar e juntar todas as lembranças boas pra completar o vazio e mesmo assim sinto saudade de presença nem que seja no msn. Sinto falta. Certo, vai passar. Sempre passa. Ou não.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Procurei. Por todos os lugares. Talvez um pouco de racionalidade. Não, acho que não. Procurei pelos armários. Nos cadernos velhos onde costumava anotar coisas. Na caixa onde estão as cartas. No espelho. Nada. Em outras casas. Procurei atrás dos móveis. Em baixo deles. Nem sinal. Acho que não procurei muito bem perto das árvores. Procurei pelos cds e dvds. Eu queria autocontrole, ou não. Pelos arquivos salvos. Pelos papeis amarelados. Pela geladeira. Pelo dicionário. Pelos livros. Queria perder o controle. Podia ser. Mas, ainda não. Procurei nas pessoas. Na rua. Nos bares. Procurei e acabei encontrando nem sei exatamente o que, mas encontrei. No lugar mais obvio. Em mim, entre coração, olhos, pulmões e rins. Veias, ossos e todo sangue. Eu descobri que tudo que eu procurar dentro de mim, eu vou encontrar. O que não encontrar, eu vou atrás. Quero o mundo em mim e já estou providenciando.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Começou com uma cosquinha bem de leve, no ladinho. Passou uns dias e ela sentiu novamente. Cosquinha parecida com a que as borboletas fazem quando pousam no nariz dela, quando deita na grama no domingo pra olhar os desenhos nas nuvens. Dia a dia a cosquinha na barriga aumentava, parecia com a das borboletas mas maior, bem maior e agora não mais só no ladinho, era pela barriga toda e não demoraria para tomar conta do corpo todo tambem. As sensações de satisfação, felicidade e coisas que ela nem lembrava mais, se faziam sentir toda vez que as cosquinhas apareciam. Cada vez mais frequentes. E intensas. Ela até ficou com medo algumas vezes mas adorava. Em um domingo preguiçoso em que observava uma árvore no jardim, percebeu que conforme o vento batia nela, mexia os galhos e ela podia sentir isso. Exatamente no mesmo ritmo dos galhos da árvore ela sentia cosquinhas. Aquele vento que trazia tantas lembranças e perfumes, era o mesmo vento que fazia balançar os galhos da árvore que havia nascido dentro dela sem nenhuma explicação. A árvore estava cada vez mais segura e ela estava gostando cada vez mais disso tudo.

sobre nada.

Exatamente! Sem ideia nenhuma, nada de sentimentalismo louco pra ir pro papel, nada. Ideias loucas fora de controle, nem sinal. Cliquei inumeras vezes em 'nova postagem' e a página se mantinha em branco. A ligação cerebro > dedos está temporariamente fora do ar. Acontece. Pensei um bom tempo em muitos assuntos que pudessem despertar a fadinha das ideias que dormia pesadamente (e ainda dorme). Cansei de escrever sobre escola, todo mundo achou que morreria quando chegasse ao ensino médio e quando está prestes a ir pra faculdade sente morte próxima também, isso acontece com todo mundo e ninguem morre afinal. Nada de crises existencias. Mas falta de assunto é um bom assunto. Até porque falta de assunto significa sentimentos bons. Tentei tambem exercitar minha capacidade de metáforas para coisas boas e não ficou bom. Fracasso total. Dai lembrei que em um show da Vera Loca, falavamos de blogs e da dificuldade de manter um e a ideia de escrever sobre nada apareceu. Por que quando eu clico em 'nova postagem' já começa a circular ideias, o caminho entre pensar zilhões de coisas até não sair nada válido no papel pode ser um caminho bem interessante. Ter vontade de escrever e contar algumas coisas nem sempre é o mais importante, só é importante quando de repente as ideias de unem e aparecem textos prontos para serem escritos e as vezes acontece no ônibus lotado, sem chance de anotar nem a ideia principal que em segundos some, aah! Keep thinking, é.

domingo, 19 de setembro de 2010

(...)O lance do gol começou com Índio, passou pela cabeça do Gabiru e pela do Luiz Adriano. O Iarley pegou a bola, driblou o marcador e viu Luiz Adriano disparando pela direita e o Gabiru entrando à sua esquerda. O Iarley viu o Gabiru de frente para o gol, tocou para ele e foi o que bastou: bola na rede, os barceloneses e secadores trister, e o Inter, Campeão Mundial, pra sempre! (...)
(...)É por isso que a torcida inventou uma declaração de amor que faz cada colorado sentir no fundo do peito uma grande emoção ao cantar Colorado, Colorado, nada vai nos separar... Quando a massa canta parece que vai arrebentar o peito. Uma emoção que todos os pequenos torcedores vão sentir muitas veses. Porque é muito bom ser colorado!(...)

Meu pequeno Colorado - Luís Augusto Fischer

Ah como esse livro é lindo! Encontrei ele por aqui, resolvi reler pela 83278 vez e percebo que continua me encantando como a primeira que peguei ele na mão :)

MUNDIAL, here we go AGAIN o/

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Acabei de perceber que só consigo escrever quando eu estou triste, irritada ou de tpm. Quando eu estou feliz, tranquila, satisfeita não consigo escrever nada alem de cliches baratos. Percebo que escrever é quase como desabafar com alguem que só vai balançar a cabeça afirmativamente, ou então como ter uma montanha de pedras do lado e uma parede a frente e nela todas as coisas que não estão funcionando como deveriam (como eu acho que deveriam). E eu, livre pra atirar todas as pedras com a força que eu quiser. De alguma forma eu sei que atinge o que está na parede, mas quando o alvo lê, ele leva as pedradas de capacete e só precisa pensar, quando o alvo ouve precisa pensar e agir. Acho que o blog facilita as coisas pra ambos. Isso ainda me irrita. Pode ser meio falsidade, mas odeio ser levada na brincadeira. Enfim. Adoro metáforas. Continuo tentando encontrar uma que não seja idiota pra descrever coisas felizes. Ok, pedras tambem são cliches, mas queria algo mais criativo que flores, borboletas. Esse frio na barriga exige mais. Vou pensar, se eu lembrar de algo eu volto. ;)

é! :B

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Comecei, mentalmente, a escrever uns setenta e três textos sobre setenta e três assuntos diferentes. Não consegui concluir nenhum. Acho que eu não sei mais escrever. Ou o que eu pensei em escrever está um pouco confuso e preso a oito mil, quinhentas e doze outras ideias que estão me rondando nas vinte e quatro horas do dia me deixando elétrica quando não deveria. Acho que minha cabeça está trabalhando demais com essas ideias, que nem sei exatamente quais são, e isso tá me deixando cansada. Ok, eu sei que não. Mas alguma coisa não está me deixando fazer nada no meu tempo livre, eu juro que tento. Vou tentar outra desculpa, ultimamente vem sendo aproveitada infinitas vezes pela falta de maturidade de alguns por ai, a escola não cobra da gente nada além das didáticas e essas coisas, logo não posso estudar nada alem de didáticas e essas coisas porque estou ocupadíssima com os (dois?) trabalhos importantíssimos de alguma didática dessa que agora esqueci o nome. Isso é tão aceitável quando ver duendes. Logo, ainda não comecei a estudar porque sou a pessoa mais preguiçosa do mundo, e a culpa será toda minha se eu não souber nada no enem. Por falar em maturidade, acho que amizade está bem longe de puxasaquismo, mas talvez esse seja um conceito diferente e só meu. Consigo acreditar que exista a amizade pela cumplicidade entre as pessoas, e que ela não muda a cada mês, conforme os interesses individuais. Opinião minha, claro. Droga! Exatamente como nos outros setenta e três textos, não vou conseguir concluir esse. Agora são setenta e quatro textos não concluidos, dos quais só um foi escrito, e algumas ideias e mais calmas por aqui. Ou não.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

remake.

elementar.
Que engraçado. Quantas vezes acontece de entrar no msn só para procurar certas pessoas e se não está online, sair logo em seguida, afinal não tem graça nenhuma, não é mesmo? E se ela está online? As borboletas correm logo para habitar o estômago (ou o corpo inteiro), só para te lembrar que a partir daquele instante você agirá como uma tola, toda derretida. Mas essas coisas acontecem, até com quem tem autocontrole estabelecido. As borboletas sempre vem, a diferença é que para uns vem em bando, e para outros de duas ou três. Sinceramente? Eu adoro essas borboletas.

Precisava dar um jeito nesse texto, pra não perder todo sentido ;)

sábado, 14 de agosto de 2010

passa tempo.

O segredo dos Pinguins. Era um vez, em um lugar muito muito frio chamado Polo Norte. Lá no Polo Norte era tão frio que somente os pinguins viviam lá, muitos deles! Os pinguins adoram o frio. Esses pinguins possuiam um grande segredo, que deixavam todos muito curiosos. Muitos já tentaram descobrir o que é, mas como no Polo Norte é muito frio ninguem aguentou ficar muito tempo lá para procurar respostas. O coelinho tentou e quase morreu congelado. A tartaruga, bem, essa nem chegou lá e o canguru ficou com medo da neve. Assim ninguem descobriu nada. Os pinguins do Polo Norte dizem que o seu segredo é o que faz com que eles sobrevivam felizes no frio. Fiquei tão curiosa! Dei logo um jeito de viajar para o Polo Norte. Vesti todos meus casacos quentinhos, luvas, cachecol, touca e meias de lã, e fui conhecer os pinguins. Quando cheguei lá, todos os pinguins vieram ao meu encontro, contentes, deram-me chocolate quente e uma coberta quentinha, me convidaram para visitar os iglus onde moravam... Como eram amáveis! E esse carinho todo me fez esquecer do frio. Assim, descobri o segredo dos pinguins... Cada um deles guarda um enorme e quentinho coração dentro de si, todos juntos e ninguem nunca sente frio.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

é.

Maldita insegurança. Dependência de aprovação. Medo de desapontamentos. Acredito que não exista alguém que pode se dizer livre de medo de consequencias. Consequencias são as pedras que voltam da pedrada que a gente escolheu dar. Se não tiver consequencias, escolhas, de fato, não foram feitas. O modo como as pedras voltam varia, pode vir uma somente e em grande velocidade, causando dor. Podem voltar vinte ou trinta delas rolando devagar até tocar levemente os pés, esperando para serem recolhidas e trazendo realização. Ou o contrario. Mas não importa como. As pedras, ou palavras, ou ações, como preferir chamar, sempre voltam. Estando nós preparados ou não. O medo é, indiretamente, a volta. As consequencias. A principio a dúvida parece ser para onde atirar as tais pedras, em que sentido agir e isso nada mais é do que receio do que o lado a ser escolhido nos reserva. Saber se foi uma boa escolha pode demorar, a pedra pode ser absurdamente grande e estar pegando embalo.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Faz tempo que não escrevo nada aqui. Quer dizer, escrever de fato. Minhas ideias e essas coisas. A preguiça não tem deixado as ideias surgirem.
Preciso comentar o quanto este ano tá sendo foda. E só estamos em agosto! Aliás, adoro este mês. Nesses 8 meses, incompletos, reuni histórias suficientes pra contar (ou não, de preferência) pros netos, sabe, festas históricas(!), amigos/companhias pra se lembrar pra vida toda, um amadurecimento coletivo. Fases sendo passadas da melhor forma que conseguimos. Percebo mudanças que, com muita coragem, acabaram sendo construídas de forma muito satisfatória. Tambem por ser o último ano na escola, inconscientemente, estamos aproveitando isso com todas as forças, cada vez mais amigas e fazendo das intediantes e sonolentas manhãs os momentos mais engraçados e divertidos do dia todo! Todo mundo diz que último ano é sempre o mais afudê, e eu acho que é mesmo. No fundo a gente sabe que podemos perder o contato, mas o carinho e as memórias ficarão intactos.
Juro que não posso reclamar de nada, só torcer pra que esses outros quatro meses passem intensamente devagar.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

quinta-feira, 22 de julho de 2010

(...) "Sabe aquela história de beijar um sapo e ficar reclamando, depois, porque ele não virou príncipe? Isso é falta de maturidade, pode crer! Se você é uma mulher adulta, beija o sapo e se convence a gostar disso." (...)
É Agora... Ou Nunca - Marian Keys

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Hoje deu saudade. Saudade de tudo. Da piscina de plástico que cabia, às vezes, umas seis pessoas dentro, e da vez que, escondida de minha mãe, fomos pra piscina da casa da Marina e a mãe dela encheu a piscina de detergente. A Marina, a Jeni e eu, nossa, lembro de contar os minutos pra a gente se reunir e ficar dançando a mais nova coreografia do É O Tchan. Mas isso nunca durava muito, a gente acabava brigando, ou pela disputa das bonecas legais da Jeni, ou por qualquer outra coisa, nunca durava muito tempo.
Saudade das peleias com o meu irmão por causa do vídeo game, mas puta merda ele sempre roubava as coisas que eu achava, ou quando um morria na bomba mais forte do outro, Bomberman era muito bom. Como era massa esperar a Ni vir pra Caxias, mas daí quando ela chegava e só queria saber do Rodolfo, dava vontade de bater nela. Tempos depois ela acabou sendo minha parceira preferida pra jogar Bomberman e a gente virava o jogo rapidinho.
Nas intermináveis tardes na rua, que reunia umas 15 crianças facinho, brincadeiras que iam noite a dentro, saudade de sentir medo de brincar de se esconder de noite, ou de o vizinho ficar brabo por a gente se esconder ao redor da casa. Todo mundo voltava pra casa morrendo do fome, todo sujo e com alguma parte do corpo ralada.
Saudade daquelas paixões incuráveis e intermináveis pelo mais bonito da sala. De chegar bem antes de a aula começar na escola, e contar tudo que acontecia no grupo das meninas pros guris. Eles riam muito, elas não gostavam muito. Isso explica muita coisa. Depois quando eu era a Madre Bruna, aqueles guris teriam muito mais trabalho pra me incomodar se fosse hoje, ok.
Saudade do melhor amigo do mundo, que gostava de mim bem monga como eu era, que me mostrou muita coisa nova e agora é a melhor lembrança e maior saudade do mundo.
Acordei com saudade,mas acho que, pelo menos por hoje, passou.

keep playing.

domingo, 11 de julho de 2010

Relatividade

O mundo das maravilhas. o que é bom. o que é realmente bom. o que faz bem. o divertido. o que é ruim. o que faz mal. o que não pode. ou pode. um lugar bom. decencia. indecencia. inacreditável. normal. anormal. o bonito. o péssimo. Tudo é relativo. Depende do que se vê, e de quem vê.
Ouvi de um amigo, que ouviu de um amigo que... enfim: O que o teu eu de 5(?) anos atras diria se te visse hoje?
Não sei. Os conceitos mudaram. Essas mudanças de conceito são o que transformam. Ou não.

...
acho que meu eu de 5 anos atras ficaria surpreso... agora, se isso é bom ou ruim, é muito relativo.

Egoismo Fail.

Se um dos grandes problemas do mundo por ai é as pessoas pensarem exclusivamente no seu bem estar e não olharem para quem está a sua volta, isso é fruto do fato de as pessoas não saberem olhar para si mesmo.



Se existe um problema com o mundo lá fora. Existe um grande problema interior também. E isso é um problema mundial de cada um.

sábado, 3 de julho de 2010

Leão é o signo do Sol. Tal qual, pode ser brilho ou pode ser fogo. É só uma questão de distância.
Em primeiro lugar as leoninas são estupidamente populares. Inadvertidamente ela acaba se tornando a líder de uma mesa, de um grupo, de um lugar. Governa sobre os outros como uma rainha, mas de uma forma tão bela, cativante e calorosa, que ninguém se incomodará com o fato. E eu não acho que seja bem recomendável provocar uma revolução ou achar que a mesa de bar é a praça da bastilha. Há uma leoa ali, e o que é belo nem sempre é frágil.
Então se ela é uma rainha, você deverá ser... o rei, né isso? É. Enxergou o problema? Não é qualquer um que vai sentar no trono ao lado dela. Ela não vai trocar o sobrenome real dela por um sobrenome qualquer que 8 em cada 10 possuem. Mas tudo é possível se sua alma não for pequena, né verdade? (inclusive acrescentar um 'y' e um 'h' no Silva). Essas mulheres são humanamente irresistíveis. Se elas forem feias você nem vai notar. É que é difícil você enxergar direito com tanta luz e atração saindo pelos poros dela. É necessário uma bela dose de coragem e confiança pra dar em cima das leoninas. Elas tem plena consciencia que são a grande disputa da noite, mercadoria de luxo, o troféu da casa. Convencidas? Ah não não. Elas são tudo isso mesmo, eu é que tô dizendo aqui em voz alta.
Abandone a idéia de que ela lhe seguirá como uma gatinha procurando por carinho. Se dê por satisfeito se ela quer estar com você e por permitir que você possa tocar no coração dela. Isso significa que você se tornou o rei dela, já não basta? Submete-la, nunca. Acredite, você não conhece a ira de uma leonina.
Na maior parte do tempo ela é este ser vivo maravilhoso, dócil, de olhos grandes agradáveis, uma figura plácida e adorável. Mas este é apenas o papel que ela interpreta porque tem feito sucesso até hoje. Basta tirá-la do centro, desmerecer o crédito que ela possui, nivelá-la e demonstrar que você não a acha nada demais que a Leoa deixa revelar as garras que ela esconde e afia diariamente. Elas adoram ser bajuladas e ganhar presentes. E este pode ser um bom caminho para se começar a cortejar essas meninas. Você precisa estar bem apresentado e tudo tem que ser de um extremo bom gosto. Lembre-se todos os dias: você está dando em cima de uma mulher que faz parte da realeza. Ela é vibrante e magnética. Mas não se submeta também a isso trantando-a como Vossa Majestade. Ela não quer e nem vai transformá-lo num fraco ou desmerecer sua masculinidade. Afinal é você que vai assumir o comando. A fórmula perfeita pra um relacionamento com elas: impeça que ela o supere sem precisar pará-la.
Expresse que você é a ação e ela a intenção. Assim como se, ao dar em cima dela, fosse ela chamando e você indo. Pode nem ser, mas tanto faz. Agora que você a conquistou pode se sentir o tal. Porque elas são tudo e você está com ela.


essas coisas raramente me chamam atenção, mas achei tão bem escrito e ai está. um beijo!

sábado, 19 de junho de 2010

sabe o cu?

pois tome no mesmo.

todos vocês, obrigada.

domingo, 30 de maio de 2010

Vanguart.

aaaaah as nossas noites do pijama! Todas as meninas do mundo já participaram de uma. A noite do pijama se resume em não fazer nada de muito importante entre amigas. E como é bom!
Estar com as melhores amigas, na casa de uma de nós, se divertindo só pelo fato de estar ali, todas juntas. Conversas sobre todos os assuntos do mundo, desde moda até política, passando por fofocas de todas as pessoas que nós conhecemos e que vamos conhecer, e tudo isso acompanhado por 30 tipos de comida, desde balas, biscoitos, chocolates, salgadinhos e algumas bebidas (alcoolicas, ou não), até alguma receita muito elaborada que uma de nós aprendeu em um progama de tv, ninguem está nem ai pra dieta. . Nessas noites, ninguem se preocupa com isso
As noites do pijama sempre são engraçadíssimas, ninguem se importa de ser meio retardada. Todo mundo acaba rindo até doer a barriga e quase passar mal. E a dor de barriga de tanto rir é a melhor dor do mundo, principalmente estando todas juntas.
Pobre dos nossos pais, pra eles é uma noite interrompida por ataques de risos a madrugada inteira ou então sempre tem alguma desastrada que derruba alguma coisa, faz aquele barulhão, acorda todo mundo que estava dormindo, seguido de um ataque de riso quase mais alto que o barulho anterior. Depois isso não vai ter graça nenhuma, mas na hora pode acreditar, todo mundo riu muito
Seja lendo revistas, todo mundo na frente do computador com 2 ou 3 messengers conectados ao mesmo tempo, vendo filmes ou todo mundo atirado no sofá, uma por cima da outra, ou nas camas no chão do quarto jogando conversa fora, não importa, todo mundo adora!

Aah essa nossa juventude...
Seria pedir demais que ela durasse para sempre?

terça-feira, 25 de maio de 2010

Let It Be ♪

amar, cantar, brincar, fazer, ouvir, brigar, odiar, jogar, ensinar, ler, aprender, sentir, desejar, escrever, separar, aceitar, correr, agir, brindar, precisar, abraçar, ver, beijar, torcer, viver, sonhar, caminhar, gargalhar, ter, curar, saber, dançar, beber, dormir, comer, precisar.

embaralhar, ligar.

sede, rock, até tarde, dela, jujuba, para longe, acordada, loucamente, além, internacional, muito, feliz, AC/DC, segunda feira, pai, na cama, até cair, amigas, ao encontro, pedra papel tesoura, crianças, ele, ano novo, intensidade, como é, dor, porra nenhuma, bar, besteiras, livro, sem razão, guitarras, mãe, irracionalmente, nada, desculpas, até o chão.

Vendo as pessoas ler no ônibus me deixa tão curiosa. O que será que elas estão lendo? Será que é um romance cheio de lágrimas e açucar? Ou será um caso de assassinato? Será contos, poesias ou uma biografia? Será que o livro foi presente de alguem importante?
As pessoas que estão dentro dos livros, como eu, enquanto estão no ônibus, parecem viajar tão longe, muito mais que onde o ônibus pode levar. Parece até que dá pra perceber que quando a pessoa não está ali de fato e isso me deixa curiosa. Onde será que a mente daquele ali está? Em um paraiso, ou no meio de uma guerra, ou dentro de um castelo muito antigo, ou então dentro de um tubo de ensaio no labratório?
Os livros, por suas vez, cheios de emoções e vida. Do que será que aquele livro ali no banco do lado da janela fala? Será que é interessante? As vezes dá uma vontade de sair perguntando todas essas coisas pras pessoas, mas me parece meio irracional trazê-las de volta pra terra e tirá-las de dentro de seus livros. Até porque essa curiosidade é tão divertida, muito útil pra quando eu esqueço os meus livros e uso o livro das outras pessoas pra me distrair e passar o tempo. Acabo vijando com elas. Só fazendo suposições. É divertido.
E quando eu saio dessa onde de curiosidade repentina, volto para o meu livro, para a minha viagem e... Será que as pessoas tem essas mesmas curiosidades quando veem a mim e os outros passageiros imersos em seus livros?

segunda-feira, 17 de maio de 2010

enjoy

As vezes eu me pego tão pra baixo. Aquelas noites na frente no pc, sem absolutamente nada pra fazer. Tão chato. Tão vazio. Mas a vida é tão curta! Não dá mesmo pra perder tempo com banalidades. Até porque a sensação de uma notícia ruim, de um momento triste, não chegam nem perto da sensação extasiante de receber uma boa notícia, de conhecer pessoas e lugares legais e todas essas coisas. Não é justo que as vivencias negativas nos modifiquem e nos atinjam de forma mais significativa que as positivas. Mas é assim mesmo, só depende da gente mesmo não elevar o valor dessas coisas ruins, procurar coisas divertidas, mudar o foco e seguir em busca do melhor.
Pra esses (insignificantes) momentos menos felizes, a solução é escolher o Rock n' Roll mas animado e colocar no último volume!
Nada, nada mesmo, pode ser mais divertido! ;D

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Já dei corda demais,

você que se enforcou e nunca vai saber, apenas você que perdeu ♫

Cada silêncio

é uma desculpa, por não saber que o que se pensa é bem pior que o que se fala. ♪

segunda-feira, 26 de abril de 2010

As pessoas nunca deviam se sentir só. Sério. Tipo quando a gente tem a sensação que as pessoas só estão por perto porque a gente tá sendo útil e quando menos esperar (ou mais precisar) elas somem. Sei lá, todo mundo passa por isso, mas é uma sensação ruim, que deixa um vazio, um sentimento de inferioridade...
Como as folhas no outono. As árvores vão pouco a pouco perdendo todas as folhas. Parecem tristes, mas não estão porque sabem que logo logo, ali na próxima estação, as folhas crescem denovo, e denovo, e denovo...

Deviamos ser como as árvores...

quarta-feira, 21 de abril de 2010

desabafo.

Dá saudade. É uma vida toda, mas quando os contras pesam mais que os prós é porque não ta dando certo. Aqueles momentos todos foram ótimos e eu nunca vou esquecer, tiveram muito momentos importantes, felizes e engraçados, certamente as memórias são especiais. As coisas não estavam seguindo de forma satisfatória, não pra mim. O mais incrível era que quando eu tentava consertar a situação, de alguma forma eu acabava sendo a vilã, a culpada, a exagerada. Isso me desgastou e desgastou todo o sentimento em torno disso. Mas é assim mesmo, quando tu menos espera te decepcionar, ser atigida por atitudes infantis e bestas, é ai mesmo que tu vai tropeçar. E cair. Não esperava uma rasteira de ti. É preciso levantar e seguir, porque eu já tentei consertar e talvez tu nem tenha te dado conta. Agora eu cansei. Vou ser orgulhosa e severa, não acho que isso mereça mais da minha tolerância. Preciso aprender a dizer não.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

just another psycho ♫

Muitas vezes me pego pensando sobre quão mais interessante eram os anos 60, 70 e 80. Queria ter usado e visto as pessoas usando as primeiras mini-saias e calças boca de sino, todas aquelas estampas florais, os hippies, o estilo glam e os punks surgirem... E principalmente as músicas. Minhas músicas e artistas preferidos são desta época que eu gostaria tanto de ter vivido. Nada atual consegue me chamar tanta atenção quanto as músicas antigas. Era tão mais bonito, mais de verdade, mas rock n’ roll mesmo.
Acho que uma boa frase é aquela ‘nasci na época errada’. Quanto mais antigo, mais me interessa. Parecia tudo tão mais legal, menos forçado, sei lá, parecia muito mais divertido.

and long live rock n'roll \m/

sábado, 3 de abril de 2010

Ela tem um óculos e um chapéu, espera o seu amor para levá-lo céu, já caiu de joelhos, e se levantou, gosta de vinho doce, e por alguém já chorou. Às vezes está um pouco pra baixo, melancólica, quer um abraço. Tem um vestido estilo Carmen Miranda, trabalha duro feito boi de cana. Mas ela não para de dançar. Acorda cedo toda manhã acende um cigarro e quer um divã, gosta de rolar em sua cama, de comprar roupas toda a semana. Às vezes quer fugir do mundo moderno, das pessoas e do inverno. Acha a sua geração um tédio, que a revolução é pichar os prédios. Mas ela não pára de dançar. Ela corre contra o tempo pois vive intensamente com o sua carinha desvairada inconsequente, ela não pára de dançar

domingo, 28 de março de 2010

Eu amo o calor. O calor do chocolate quente, de um abraço apertado, do cobertor e da cama, do café da manhã, do sol, de um beijo demorado, o calor do banho, do fogo. Tudo isso em dias de temperatura negativa é tão... delicioso.

sábado, 20 de março de 2010

Gosto de estar sozinha comigo as vezes. Pensar e repensar em todas as coisas que fazem parte de mim. Organizaro baú de memórias, revirar as que estão lá no fundo, não menos importantes e muito menos esquecidas, apenas não são lembradas com tanta frequência como as que estão na superficie. Ouvir as músicas no último volume, ou então no volume bem baixinho, da forma que me agrada em cada momento. Assistir TV com os pés na parede, de cabeça pra baixo. Ou então ficar olhando talvez o céu ensolarado, ou as estrelas, o movimentona rua. Ter uma boa conversa comigo, me conhecer melhor.
Mas sinto que só gosto desses momentos de "solidão", entre aspas porque solidão remete a silêncio externo e interno, a minha solidão parece ser boa parte das vezes tão falante e ativa quanto eu, porque tenho pessoas que partyicipam da minha vida junto comigo, fazendo com que meus momentos sozinha sejam poucos e como tudo que é pouco tem um gostinho especial, faz a gente aproveitar da melhor forma possivel e é isso que torna esses momentos perdida em mim, e nos meus pensamentos em momentos divertidos e úteis para que eu amadureça e me sinta confiante.
Se não fossem todos esses momentos tão bem acompanhada, meus momentos sozinhas não teriam graça nenhuma. ;D

segunda-feira, 8 de março de 2010

Future;



I did my choice :)

terça-feira, 2 de março de 2010

missing.

Lembro como se fosse hoje, na casa da nossa vó, eu e meus primos ficávamos realizados em nos reunir nos finais de semana pegar o paliteiro/pente/controle da tv ou qualquer coisa ao nosso alcance para chamar de microfone, e colocar a fita dos Mamonas Assassinas e sair cantando e dançando pela casa toda. A animação era palpável.
Mamonas era a febre do momento e agente sabia cantar todas as músicas e claro que até a nossa vó entrava na brincadeira. Não tinha muita noção na época, mas olhando para trás vejo que foi o meu primeiro contato com música e com rock.

Hoje são 14 anos sem Mamonas, lembro de estar chorando desesperadamente vendo a notícia do acidente na tv. Mamonas marcou fases da vida muita gente e ainda hoje tenho uma admiração enorme por eles.



Mamonas Assassinas, SENTIMOS SAUDADES! ):

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010


(...) Você ficaria surpreso com a rapidez com que uma pessoa esquece o que é importante quando subtamente consegue tudo o que nunca acreditou que teria. (...)

(...) As vezes, a verdade está bem diante de seus olhos e faz tão pouco sentido que você simplesmente não a enxerga. É como observar seu reflexo no espelho de um parque de diversões - fica díficil de acreditar que a figura distorcida a encará-lo é você. (...)



(...) Você não pode ficar a espera de que o destino lhe dê o que acha que merece; tem de conquistar isso, mesmo que pense que pagou suas dívidas. Você pode ter alcançado o que queria, mas tem certeza que aprendeu a lição? (...)


Fonte: Livro Slash - de Slash e Anthony Bozza.
dicona ;D

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Cause I'm Back! Yes I'm Baaack! ♪

Abandonei o meu blog de estimação! São as férias...elas me deixam com um sentimento de inutilidade e eu assumo isso deixando as coisas que eu costumo fazer durante o ano um pouco de lado. A tempos não termino de ler um livro, nenhum parece despertar meu interesse, comecei alguns textos, acabei parando na metade sem conseguir conclui-los e tambem esse calor infernal que acaba com as poucas energias que restam. Muitas coisas aconteceram nessas férias, além do tédio. Tomem algumas decisões, sensatas ou não, justas ou não. Hoje estou tão feliz e ao mesmo tempo sinto falta de umas coisas. Estou tão animada, detesto carnaval, mas quero sair e dançar até de manhã, cantar bem alto, sei lá, funciona como um espanta demônios e eu estou precisando.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Texto Anônimo

Se eu pudesse fazer um post totalmente anônimo eu ia falar de tudo, tudo mesmo. De como aquele cara mexe comigo. Que achei feio o cabelo da minha amiga. Que morro de medo de altura. Que falo sozinha o tempo todo. Que tenho medo de fantasma. Que tenho fome toda hora e vivo comendo. Que não consigo fazer dieta. Que minha TPM é insuportável. Que eu odeio aquela guria que vive me copiando. Que converso com gente chata no msn. Que sou falsa as vezes. Que sou tímida. Que penso no que os outros vão pensar. Que adoro ler revista. Que ouço música tosca. Que sinto inveja de algumas pessoas. Que crio situações e invento histórias com aquelas pessoas antes de dormir. Que não sei mentir. Que queria voltar a ser criança. Que sou saudosista. Que admiro Fresno. Que minha música preferida é do GN'R. Que as vezes tenho vontade de matar alguem. Que minha amiga vive se fazendo. Que eu sei quem me trata como opção. Que não consigo dizer 'não'. Que me arrependo de algumas coisas. Que nunca lembro das coisas. Eu tambem citaria nomes, momentos, dias mas como é só um faz-de-conta melhor guardar essas coisas pra mim, antes que alguém leia e se encontre nas linhas por ai, quem sabe um dia, quando eu for anônima, eu conto tudo. ;D