terça-feira, 25 de maio de 2010

Vendo as pessoas ler no ônibus me deixa tão curiosa. O que será que elas estão lendo? Será que é um romance cheio de lágrimas e açucar? Ou será um caso de assassinato? Será contos, poesias ou uma biografia? Será que o livro foi presente de alguem importante?
As pessoas que estão dentro dos livros, como eu, enquanto estão no ônibus, parecem viajar tão longe, muito mais que onde o ônibus pode levar. Parece até que dá pra perceber que quando a pessoa não está ali de fato e isso me deixa curiosa. Onde será que a mente daquele ali está? Em um paraiso, ou no meio de uma guerra, ou dentro de um castelo muito antigo, ou então dentro de um tubo de ensaio no labratório?
Os livros, por suas vez, cheios de emoções e vida. Do que será que aquele livro ali no banco do lado da janela fala? Será que é interessante? As vezes dá uma vontade de sair perguntando todas essas coisas pras pessoas, mas me parece meio irracional trazê-las de volta pra terra e tirá-las de dentro de seus livros. Até porque essa curiosidade é tão divertida, muito útil pra quando eu esqueço os meus livros e uso o livro das outras pessoas pra me distrair e passar o tempo. Acabo vijando com elas. Só fazendo suposições. É divertido.
E quando eu saio dessa onde de curiosidade repentina, volto para o meu livro, para a minha viagem e... Será que as pessoas tem essas mesmas curiosidades quando veem a mim e os outros passageiros imersos em seus livros?

3 comentários:

  1. Ah que tri \o/. E o texto, sobre leitura, caiu como uma luva no dia do orgulho nerd. É isso aí
    asiujiasjai

    Vamos todos ler e sermos inteligentes :)

    Bjos

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Oi Bruna!

    Pois é ne, quando a gente ta no ônibus é um momento de reflexão - as vezes. Eu digo por mim, que eu viajo muito, muito, muito. Então nem que eu quisesse conseguiria ler um livro dentro do ônibus. Mas as vezes desperta uma curiosidade de saber coisas sobre as pessoas que tomam o mesmo rumo que tu - ou não. Uma vez um cara na parada parou pra perguntar as horas e desde então o cara não para de falar, eu achei um tanto estranho e fora do COMUM, então ele disse que não era daqui. Tava explicado, hehe. Então ele pegou o mesmo ônibus que eu e começou a falar da vida dele e me dar alguns conselhos. Foi muito boa a conversa que tive com ele...
    Uma pena é as pessoas daqui serem tão conservadas.


    Beijos,

    Lyege.

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