segunda-feira, 30 de maio de 2011

pessoal demais

Desde metade do ano passado um terremoto 9,7 na escala richter se aproximou da minha vida tão patética e sem função e deu uma mudadinha no meu modo de ver as coisas. Eu tinha que decidir tudo rápido, principalmente as 180 questões do enem -traumatizei. Em questão de segundos o foco já era outro e eu já tinha mais alguma coisa pra escolher. De repente tudo parace conspirar pra um "depois eu decido". Mais adiante, no inicio do ano, o terremoto foi se materializando em forma de 20 e poucas crianças e quando eu menos esperava o terremoto virou uma ondinha que bate um pouco acima da minha cintura e que adora correr e bater papo quando eu tento explicar alguma coisa. Sei que logo a ondinha de desfaz (apesar de manter uma mais leve que bate mais proximo do meu joelho e que adora xuxa) e dai eu vou sair que nem uma mosca tonta, pra um lado que eu não imagina (ou imaginava e tratava como "fora de cogitação") e reorganizar tudo aquilo que eu tinha preparado pra enfrentar o terremoto na cega e que deu certo afinal. É tipo the final countdown(♪) pra coisa que eu tinha mais medo há 4 anos! Não tô acreditando muito. Parece que foi ontem que eu ganhei aquele desenho da vaquinha que o Atilio fez durante a aula, entediado, e que eu não podia guardar porque tinha pintado a unha no último periodo de aula. A gente achava muita graça quando diziam que existia vida pós estágio e chegamos ao ponto de duvidar disso.Ainda não posso afirmar com certeza, mas tudo indica que realmente há vida pós estágio. A forma não se sabe, mas isso é bem detalhe.(todos comemora) \o/

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Desperdicio

Com tanta coisa pra pensar e planejar e organizar eu ainda consigo achar tempo pra me perder. Me perco tentando colocar no foco principal coisas que nem em segundo plano me pertencem. O tempo todo. Como se não tivesse foco o bastante com que me preocupar. A culpa é minha, ou do meu subconsciente com tanta vida propria quanto uma mosca. O que preciso é um novo foco, mais distração que consiga superar o orgulho que tá correndo pelo meu corpo invadindo coração, cerebro, pés. Me impedindo de viver mais, me divertir mais, de ignorar algumas formas de vida humana. Orgulho que se confunde com interesse, com desejo, com vontade e depois com repulsa e amor próprio. É só o mesmo orgulho, atingindo outras partes do meu corpo.

terça-feira, 24 de maio de 2011

entusiasmo para mim é com reticencias, não com ponto de exclamação.