terça-feira, 17 de novembro de 2009

Em mim, a razão toma as decisões da melhor e mais sensata forma possível, bom pelo menos deveria ser assim.
A caixinha de emoções chamada coração e a mente fértil costumam se unir com facilidade, um é complemento pro outro, juntos são impossíveis. Quando se unem tudo vira festa e eles não se importam em voar bem alto e ignorar totalmente a realidade. Para eles tudo é colorido, criam um mundo paralelo, tudo isso aqui dentro de mim, são enlouquecedores.
Tão enlouquecedores que confundem a razão a ponto de fazê-la perder o controlo e deixar tudo nas mãos desses malucos. Mas ela continua ali pesando do seu lado da balança, muito menos que o coração e a mente fértil obviamente, pois eles convencem sem trabalho nenhum todas as emoções a se juntarem a eles, o que torna as coisas bem complicadas...
Assim, quando me deparo com alguma situação que envolva coração, sentimentos (ou nenhum deles, mas estão tão enérgicos que acabam se metendo onde não são chamados) fica realmente difícil ouvir a razão. Os sentimentos são muito barulhentos. Às vezes esse carnaval todo se acalma, adormece e me deixa aqui com a razão, ambas sem entender nada, totalmente confusas.
Já pensei em trocar meu coração. No lugar dele ficaria um cofre, ou um baú, que só eu possuiria as chaves, assim teria total controle sobre ele, e só à entregaria a quem passasse pelo rigoroso teste da razão.
Isso facilitaria algumas coisas, mas precisaria muito cuidado para usar a chave com sabedoria. Acabei desistindo da idéia, até que essa loucura toda rendeu bons momentos e sensações. O negócio é aprender a controlar elas, tarefa nada fácil eu sei, mas faz parte da vida e sem elas o mundo não tem lá muita graça.

:**
Como um enigma, você vai perceber
decifra ou devoro você ♪ - Rosa Tattooada

2 comentários:

  1. Por algum motivo, esse post me fez lembrar de uma música da Legião Urbana : " Acho que estou gostando de alguém, e é de ti que não me esquecerei ..."

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  2. Bem, sem as emoções seriamos meros robôs e de nada adiantaria viver, perderia o sentido...

    Belo texto, Bru!

    Bjoo

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